“A arte nasce e se firma onde quer que exista uma
ânsia eterna e insaciável pelo espiritual.”
– Andrei Tarkovsky
O que é Terapia Artística?
É um processo fundamentado na visão artística, médica e terapêutica ampliada pela Antroposofia, Ciência Espiritual fundada por Rudolf Steiner (1861-1925), que pode pode ser aplicado a todos os casos de doenças, desarmonias emocionais ou como processo de autoconhecimento e desenvolvimento.
Essa linha de pensamento nos conduz a que diante da prática artística da pintura, da modelagem e do desenho enfrentam-se limites e superam-se obstáculos, e as dificuldades são acolhidas e transformadas sendo o indivíduo o agente de sua própria mudança onde busca, a partir da condução terapêutica reconquistar seu equilíbrio.
Segundo Phoebe Alexander, da Associação de Arteterapia Antroposófica na América do Norte (AAATNA), a arte-terapia antroposófica, ou terapia artística, como é comumente chamada, está profundamente ligada ao trabalho médico e também é fortemente embasada nas artes.
A raiz médica da terapia artística se baseia nos primeiros trabalhos colaborativos de Rudolf Steiner e Ita Wegman, nos trabalhos artístico-terapêuticos de Margarethe Hauschka e, mais recentemente, nas pesquisas espirituais de Liane Collot D’Herbois entre outros. Uma compreensão da linguagem da cor e sua relação com a luz e as escuridão decorre das observações e pesquisas de Johann Wolfgang von Goethe e Steiner (que teve a tarefa de revisar e editar todos os escritos científicos de Goethe).
O princípio da terapia artística é que a doença tem sua origem na alma e que o trabalho artístico é uma expressão dessa alma. Trabalha-se então para fortalecer e trazer harmonia e equilíbrio ao indivíduo, ajudando-o na melhora de doenças tanto físicas quanto emocionais.
A arte-terapia tradicional é considerada psicoterapia não-verbal que surge predominantemente do trabalho de Freud e Jung. Faz uso da liberdade de expressão como sua principal ferramenta de diagnóstico. No entanto, para a pessoa doente, a livre expressão pode ser vista como a expressão da doença. A expressão repetida dessa doença – embora possa proporcionar um alívio momentâneo para a alma – pode até ter o efeito indesejado de entrincheirar a doença mais profundamente.
Embora a expressão livre possa ser usada para avaliar o progresso, ela não é utilizada terapeuticamente. Em vez disso, é prescrito um caminho de exercícios terapêuticos para levar o paciente a um maior bem-estar, educando ou reeducando certas faculdades buscando superar as dificuldades vivenciadas. Também podemos ajudar indivíduos isolados a desenvolver habilidades de comunicação e fortalecer sua consciência do outro através de exercícios sociais em pintura e modelagem de argila.
A terapia artística utiliza três modalidades principais: desenho, pintura e escultura. Eles funcionam correspondentemente aos domínios do pensamento, sentimento e vontade, fortalecendo a faculdade e a função. Como todo trabalho artístico é feito com atenção e intenção, a penetração da individualidade nesses reinos é facilitada.
DESENHO
Desenhar é essencialmente um trabalho em preto e branco: estudos de linhas e formas e da interação dinâmica de luz e escuridão.
O desenho a lápis, em particular com sua linha fina e clara, “afia” o intelecto – nossa faculdade de pensamento objetivo (sem emoção).
Desenho usando linhas contínuas e ininterruptas trabalham com as qualidades fluidas e formativas no âmbito da vitalidade (desenho de forma).
Ao usar linhas quebradas, invocamos a vontade e o intelecto.
Estudos sobre luz, escuridão e sombra falam mais sobre nossos sentimentos.
O uso da cor no desenho traz a subjetividade para uma área que é essencialmente objetiva.
Hachura é uma técnica especialmente recomendada por seu valor artístico-terapêutico: o desenho sombreado, onde formas infundidas de luz são criadas pela aplicação de traços paralelos e oblíquos, trazem a escuridão para a luz. Essa técnica é altamente meditativa e fortalece a individualidade.
PINTURA
A atividade da cor entre a luz e a escuridão é a linguagem da alma (somos movidos interiormente, experimentamos emoções).
As cores falam uma língua mais universal e arquetípica do que qualquer palavra falada. Sabendo falar e ouvir cores, podemos nos comunicar de maneira não verbal com nossos pacientes e com suas doenças.
O meio de cor mais próximo da luz pura e colorida é a aquarela transparente. A pintura em aquarela é, portanto, o meio usado para a “terapia colorida”.
Utilizamos dois métodos de pintura: molhado sobre molhado ou com pintura em véus.
MOLHADO EM MOLHADO
É usado principalmente para crianças, idosos e enfermos, pois tem um efeito de relaxamento e fortalecimento da vitalidade, enquanto fortalece as forças da alma.
Neste método, a aquarela diluída na água é aplicada sobre o papel umedecido. A água, portadora da vida, facilita o movimento e a mistura das cores à medida que elas criam novas cores entre si. A forma flui para existir e pode se dissolver novamente. O processo permanece fluido até que decidimos parar e deixá-lo secar.
Como em toda arte-terapia, o processo, o fazer, é o mais importante. Quando o produto final é agradável de olhar atesta um processo saudável, mas esse não é nosso objetivo.
PINTURA EM VÉUS ou VELADO
É uma modalidade terapêutica que fortalece a individualidade.
Nesta técnica, finas camadas de cor transparente são trazidas para uma superfície de papel seca (previamente esticada). Cada véu de cor deve secar completamente antes que o próximo seja aplicado sobre ele. Pintando dessa maneira, podemos experimentar formas transparentes e cheias de luz emergindo das cores, tecendo através do espaço luminoso.
A qualidade não material desta técnica tem efeito confortante, enquanto o trabalho consciente de aplicar os véus fortalece as forças da individualidade.
ESCULTURA | MODELAGEM EM ARGILA
A formação e transformação de substâncias é a atividade central da modelagem de argila.
A transformação de uma massa fixa, bem como os processos de acrescentar e esculpir, têm sua reflexão interior em nossos processos metabólicos (tanto anabólico como catabólico) e exteriormente em nossa capacidade de impactar o mundo através de nossa vontade, para poder trazer forma aos nossos pensamentos, aos nossos corpos físicos, aos nossos relacionamentos, ao nosso trabalho, etc.
Argila é terra e água, substância física e substância vital. Também é substância estranha, fria ao toque, sem forma e resistente. Para torná-la nossa, precisamos transformá-lo e imbuí-la com nossas próprias forças. Quanto mais “trabalhamos” o barro com as mãos, mais ele se torna mais plástico, quente e flexível ao nosso toque.
Encontrar o equilíbrio particular entre substância, água e calor traz o fortalecimento da vontade e da individualidade.
*Texto em tradução e adaptação livre de Phoebe Alexander, Associação de Arteterapia Antroposófica na América do Norte (AAATNA)
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Leia mais sobre Terapia Artística
BREVE HISTÓRIA DA TERAPIA ARTÍSTICA
A origem da Terapia Artística vem do trabalho que a Dra. Ita Wegmann (1876 – 1943) desenvolveu com Rudolf Steiner (1861 – 1925), no qual a pintura era eventualmente prescrita como parte do tratamento médico.
Em 1925, quando a Dra. Margarethe Hauschka (1896 – 1980) foi à clínica de Arlesheim (Suíça), encontrou-se com duas pintoras, Sofia Baurer e Maria Kleiner, que pintavam com os pacientes.
Até 1927, ela pode trabalhar com pintura e cerâmica com os pacientes da clínica do Dr. Husemann, em Gunterstal (Alemanha) e nos dois anos seguintes, foi para uma clínica filial da Arlesheim, em Lugano (Suíça), para cuidar da parte terapêutica e cultural.
De volta a Arlesheim, em 1929, paralelamente ao seu trabalho médico, foi responsável pelo ensino de arte nos cursos anuais de enfermagem e medicina antroposófica por doze anos consecutivos, até que a II Guerra colocou um fim temporário a essa atividade.
Em 1940, foi para a Áustria e durante 22 anos trabalhou e deu cursos no país e no exterior. Através dessa experiência, construiu as bases práticas e teóricas de Terapia Artística, para em 1962 fundar a primeira escola, em Bad Boll, na Alemanha. Mais tarde, surgiram outras escolas afiliadas que deram contribuições próprias ao desenvolvimento dessa nova terapia.
No Brasil, a Terapia Artística surgiu graças ao impulso dado por D. Ada Jeans (1921 – 1994), através da sua prática na Clínica Tobias (São Paulo) e pela criação do curso de Terapia Artística.
D. Ada, que era também enfermeira e fisioterapeuta, fez a formação em Terapia Artística em 1969, em Bad Boll e teve como mestra a própria Dra. Margarethe Hauschka. De volta ao Brasil, D. Ada foi responsável pela Terapia Artística na Clínica Tobias por vinte anos.
Em 1986, junto com a Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos e com o apoio da Associação Tobias, ela iniciou, com seu entusiasmo constante, o primeiro curso de formação de Terapeutas Artísticos no Brasil, que teve como sede, até 1992, o Centro Paulus de Estudos Goetheanisticos, em Parelheiros, SP.
Atualmente existe um curso de formação em Florianópolis.
“As primeiras sessões de pintura têm geralmente um tema livre para que a pessoa possa se familiarizar com a técnica e expressar genuinamente as suas tendências e conteúdos internos.
Estas primeiras impressões serão a bússola pela qual o terapeuta artístico irá se orientar na indicação dos temas ou exercícios cromáticos que trarão as imagens imbuídas das forças anímicas necessárias ao processo do paciente.”
– Márcia Abumansur
PINTURA, NAS PALAVRAS DE MARCIA ABUMANSUR
No ato de pintar, a alma é tocada pelas cores. Nesta atividade, além das indicações terapêuticas corretas, é também importante o elemento do prazer e do entusiasmo. Essa motivação interior reanima as a forças vitais, ou seja, provoca uma revitalização de todo o organismo e uma melhora das funções glandulares.
O universo cromático representa de forma objetiva a alma humana. Através da teoria das cores de Goethe, observamos no espectro do arco-íris a totalidade: entre o claro e o escuro tem-se o caminho das cores (cada qual com a sua característica) que se intensificam e se complementam em harmonia.
A cor amarela é a mais próxima da luz. Tem um caráter alegre e radiante. Indo um degrau em direção ao escuro, temos o laranja com o seu calor e energia. Outro passo adiante e encontramos o vermelho, a cor da ação e do entusiasmo. Essas são as cores quentes. Entre o amarelo (quente) e o azul (frio), surge o verde, onde nossa alma e olhos repousam em equilíbrio. Na seqüência aparece a cor azul, a mais próxima da escuridão: tranquila e profunda. Se o amarelo é alegre, o azul pode representar o contraponto. O violeta já não é tão frio por ser o encontro do azul com o vermelho.
A própria alternância de temperatura entre as cores caracteriza um elemento rítmico-respiratório. Cores quentes, ativas e expansivas. Cores frias, passivas e contraídas.
O que já nos dá um indício de como utilizá-las: nas doenças consideradas frias (medicina antroposófica) como o reumatismo e o câncer, a terapêutica indicada é a vivência com o elemento do calor. E o oposto, as doenças inflamatórias (calor excessivo) encontram alívio no frescor dos verdes e azuis.
A pintura terapêutica tem como principal técnica a aquarela (material não-tóxico) que com seu aspecto transparente possibilita criar inúmero matizes e nuances e dá à alma, através dos olhos, mais condições de expressar seus conteúdos ou de receber a beleza e a força das cores. A transparência da aquarela transmite também uma sensação mais “respirante”.
Na aquarela podemos usar o papel previamente molhado, o que estimula a fluidez, a espontaneidade e a coragem; organicamente estimula todos os Processos de excreção (funções glandulares).
No papel seco, temos a técnica do “velado”, a pintura é feita em camadas: espera-se a superfície pintada secar para sobrepor a próxima. É usada em situações onde é necessário tomar distancia das emoções para trazê-las à consciência. Há também situações em precisamos da cor, mas pela característica da doença (hemorragia ou colite ulcerosa) não é indicado lidar com água, usamos então o lápis de cor ou o giz pastel.
A respiração pode também ser enfatizada pelo modo de pincelar: pinceladas longas e ritmadas colaboram no estímulo e à atenção do ato de inspirar e expirar. Pinceladas curtas e rápidas tendem a contrair a respiração.
As primeiras sessões de pintura têm geralmente um tema livre para que a pessoa possa se familiarizar com a técnica e expressar genuinamente as suas tendências e conteúdos internos. Estas primeiras impressões serão a bússola pela qual o terapeuta artístico irá se orientar na indicação dos temas ou exercícios cromáticos que trarão as imagens imbuídas das forças anímicas necessárias ao processo do paciente.
As principais indicações para a pintura são para todas as situações onde o sistema rítmico (respiração e circulação) esteja comprometido. No âmbito anímico (psicológico), os sentimentos de medo, ansiedade ou timidez podem alterar o fluxo rítmico; psicossomático, por exemplo, a asma; processos já instaurados no organismo como as cardiopatias, o câncer, as doenças reumáticas e etc..
Em todos os processos de endurecimento da vida anímica por um excesso de racionalidade e de um modo geral, em todas as situações em que o pensar e o agir se achem comprometidos por uma paralisação do sentir ou simplesmente como uma possibilidade de autoconhecimento e desenvolvimento da percepção através da arte.
No processo ativo da pintura (e da terapia artística na sua totalidade) o “paciente” é na prática um “agente”: ao pintar o seu “EU” é constantemente chamado a tomar decisões – que cor escolher, onde colocá-la. Se o resultado deixar uma sensação de insatisfação, este “EU”, geralmente busca a cor, o movimento, ou melhor, se “arrisca” na procura de uma solução e ganha coragem para que haja uma mudança.
Quando este movimento na lida com as cores, com o papel e o pincel, enfim quando suas conquistas se estendem para o dia-a-dia, alguns passos em direção à cura terá sido dado.
“Na terapia artística os exercícios são dirigidos. A livre expressão pode ser utilizada no início do tratamento, ou em momentos específicos, como auxilio no diagnóstico, o caminho terapêutico, porém, é conduzido através de propostas artísticas indicadas pelo terapeuta, que se baseia na compreensão do processo em curso em busca do equilíbrio.”
– Alice Nobre Martins, Terapêuta Artística, SP
MODELAGEM, NAS PALAVRAS DA TERAPEUTA ALICE NOBRE MARTINS
Todos nós em determinados momentos da vida, estamos expostos a situações de estresse quando podemos ser invadidos por emoções desordenadas, ou circunstâncias que nos exijam uma atividade intelectual intensa fazendo com que a homeostase no nosso corpo seja afetada. Quando, porém, esse tipo de situação passa a dominar nossa vida, de modo prolongado ou crônico, gera um desequilíbrio que se manifestará em enfermidade.
No mundo contemporâneo a sobrecarga de informação a que estamos submetidos e a supervalorização do pensamento lógico e racional geram uma hiperatividade do pensar deixando pouco espaço para uma vida sadia de sentimentos e ações congruentes.
Embora lentamente o ser humano venha desenvolvendo novas capacidades para perceber o mundo de modo mais abrangente ampliando sua consciência, vemos com freqüência, pessoas que orientam suas vidas de forma excessivamente racional onde as emoções e sentimentos ficam muitas vezes reprimidos manifestando-se em somatizações.
Por outro lado, existem também aquelas pessoas que agem compulsiva e mecanicamente respondendo sem pensar às demandas externas, ou a impulsos emocionais. Outras ainda ficam totalmente presas a um mundo subjetivo de emoções – paralisadas pelo medo, insegurança, etc. – encontrando-se incapazes de agir e tampouco de pensar claramente.
Para lidar com condições tão diversas, a terapia artística utiliza-se de diferentes meios artísticos que por suas qualidades intrínsecas, atuam de modos distintos promovendo uma harmonização dos processos em desequilíbrio. Pintura, desenho e modelagem são os meios mais utilizados.
Embora a intenção aqui seja falar especificamente da modelagem, cabe dizer de uma maneira geral em relação à pintura – do modo como a usamos na Terapia Artística – que ela está mais indicada nos casos onde a respiração, a troca com o mundo externo, precise fluir, quando há dificuldade de contatar ou manifestar os sentimentos. Problemas que afetem mais diretamente o pensar – dificuldade de concentração, atenção, compreensão lógica de conexões e outros aspectos nessa esfera – encontram no desenho um grande auxílio.
Importante colocar que falamos aqui de uma maneira muito ampla, uma vez que existem exercícios específicos capazes de ativar qualquer uma das três instâncias referidas, dentro de cada um dos meios plástico-artísticos. Mas essa é uma compreensão mais específica que cabe ao terapeuta avaliar em cada caso particular. Sobre a modelagem, que ativa principalmente a área metabólico-motora, falaremos a seguir.
Modelar é penetrar no mundo das forças plasmadoras dentro de nós, é entrar no próprio corpo, é moldar-se a si mesmo. Argila, barro, massa, fria, úmida, sem forma definida. O processo se inicia no contato com o material, no tocar das mãos. Amassar, misturar, misturar-se de forma mais inconsciente. As duas mãos são convidadas a participar por inteiro, ativas e enérgicas. Pouco a pouco as mãos vão pressionando, deslizando, fazendo escolhas onde o próprio tato é uma ajuda. Esse processo é “um certo acordar” a consciência, estar presente nas mãos, nos membros. A massa reage, impõe limites. Há uma interação e nessa conversa algo revelador se expressa. O processo que culmina numa forma revela muito mais que ela mesma.
Pela modelagem atinge-se a instância volitiva do homem. Mobiliza e harmoniza o agir, beneficiando aquelas pessoas com dificuldade de estarem presentes no metabolismo. Ajuda a dar contorno, limites, modelando a forma de se colocarem no mundo quando há impulsividade desordenada, e ativa a vontade, o agir, quando há estagnação. Pela modelagem é trazida uma presença ordenadora para dentro do corpo.
Formas côncavas, convexas, planas, imagens da natureza ou forma livres, metamorfoses. Cada qual tem um sentido e conduz numa determinada direção.
Na terapia artística os exercícios são dirigidos. A livre expressão pode ser utilizada no início do tratamento, ou em momentos específicos, como auxilio no diagnóstico, o caminho terapêutico, porém, é conduzido através de propostas artísticas indicadas pelo terapeuta, que se baseia na compreensão do processo em curso em busca do equilíbrio.
De modo geral, o processo de modelagem em argila pode ser expandido para modelagem em cera de abelha, gesso, papel marche e ainda para a atividade de esculpir em madeira ou pedra. Evidentemente modelar (moldar com as mãos) é como processo – distinto do esculpir (tirar com instrumentos).
Na modelagem há muita plasticidade e possibilidades de transformação até o encontro da forma final, enquanto que na escultura em madeira ou pedra a dureza do material impõe os próprios limites. Do ponto de vista de lidar com a construção de um corpo tridimensional é bastante próximo.
O terapeuta, uma vez conhecendo as particularidades de cada material, indica a opção que melhor possa ajudar o paciente a reativar as forças curativas dentro de si.
Endereço
Granja Viana, Cotia, SP
Horário
Segunda a Sexta: 07h00 às 18h00
Fechado aos Domingos e Feriados